43-PALADINOS DA DEMOCRACIA
Quando a lei nasce confusa
É obtusa
O próprio obstáculo da sociedade
Jamais terá saciedade
Seus sustentáculos são de sangue
Tentáculos de intolerância
Ares de arrogância
Ouvidos para olvidar
Olhos de ganância
Boca de sepultura
Estrutura do império particular
Braços da ditadura
Peito de pura ignorância
Dura
Que só atura vingança
No bailar dessa dança
Só se alcança a valsa do poder
Perde-se qualquer porquê
Perdoa-se apenas a insanidade
Daqueles que jamais foram sãos
E que por maldade
E vaidade
Negaram um pedaço de pão
Ao pobre
Que por pouco entra no pau
De araras mil
Sob enxurrada de choques
Cravejado de balas
Trinta e oito
Fuzil
Escopeta
Metralha
Controladas por monstros
Sem cavidade auricular
Ou qualquer artéria
Que possa dar matéria
A algo próximo a um coração
A tinta que assina tal coisa
É áspera
Vomita veneno vulcânico
Moeda de pânico
Que move os moinhos sem vento
Da decepção
O Brasil hoje é uma fachada
Por dentro há uma jactância fechada
De perfeita podridão
Onde a honestidade é crime político
E os juízes
Pajens do paleolítico
Onde o capitalismo é o grande pajé
Tudo é tribo a se dominar
Com dogmas capitais
Artigos surreais
Artimanhas industriais
Sob os palcos mais bestiais
Tristes transtornos
De adornos teatrais
Campeado pela superstição
O absurdo por escudo
Injusto jogo
Que alimenta o fogo do dragão
Não se respeitam Holandas nem Buarques
Majus
Abreus
Araújos
Ou Sabatellas
Querem que tomemos
Tarântula por tarantela
Mas, é mera corruptela
O resto é pó
Todo protesto é pouco
Sei que não sigo só
Somos milhões
Entoando canções
Compostas de refrães
Sem jargões
Enfrentando de frente os escorpiões
Essa Pátria Amada
Agora está armada
Mas, nós que nem somos tenentes
Apenas resistentes
Somos também soldados
Cidadãos conscientes
Paladinos da democracia
Lutando contra a hipocrisia
Evitando o erro Crasso
Dessa crise armada
Por batuta temos a luz do dia
Estamos na labuta
Com a certeza
De que a nossa fortaleza
É feita da esperança
De não retrocedermos a dias piores
Para os quais a mídia cega
Nega
Por isso não podemos ceder
Pondo a História na balança
O povo é o verdadeiro herói
Contra o qual tudo corrói
Os abduzidos querem ser Moro
E o japonês da Federal
Seguindo o ritual da estupidez
Tornozeleira eletrônica
Não é arma biônica
Contra a corrupção
Mas, prova desta
O que atesta
Toda esta manipulação
Ateu Poeta
12/08/2016
Quando a lei nasce confusa
É obtusa
O próprio obstáculo da sociedade
Jamais terá saciedade
Seus sustentáculos são de sangue
Tentáculos de intolerância
Ares de arrogância
Ouvidos para olvidar
Olhos de ganância
Boca de sepultura
Estrutura do império particular
Braços da ditadura
Peito de pura ignorância
Dura
Que só atura vingança
No bailar dessa dança
Só se alcança a valsa do poder
Perde-se qualquer porquê
Perdoa-se apenas a insanidade
Daqueles que jamais foram sãos
E que por maldade
E vaidade
Negaram um pedaço de pão
Ao pobre
Que por pouco entra no pau
De araras mil
Sob enxurrada de choques
Cravejado de balas
Trinta e oito
Fuzil
Escopeta
Metralha
Controladas por monstros
Sem cavidade auricular
Ou qualquer artéria
Que possa dar matéria
A algo próximo a um coração
A tinta que assina tal coisa
É áspera
Vomita veneno vulcânico
Moeda de pânico
Que move os moinhos sem vento
Da decepção
O Brasil hoje é uma fachada
Por dentro há uma jactância fechada
De perfeita podridão
Onde a honestidade é crime político
E os juízes
Pajens do paleolítico
Onde o capitalismo é o grande pajé
Tudo é tribo a se dominar
Com dogmas capitais
Artigos surreais
Artimanhas industriais
Sob os palcos mais bestiais
Tristes transtornos
De adornos teatrais
Campeado pela superstição
O absurdo por escudo
Injusto jogo
Que alimenta o fogo do dragão
Não se respeitam Holandas nem Buarques
Majus
Abreus
Araújos
Ou Sabatellas
Querem que tomemos
Tarântula por tarantela
Mas, é mera corruptela
O resto é pó
Todo protesto é pouco
Sei que não sigo só
Somos milhões
Entoando canções
Compostas de refrães
Sem jargões
Enfrentando de frente os escorpiões
Essa Pátria Amada
Agora está armada
Mas, nós que nem somos tenentes
Apenas resistentes
Somos também soldados
Cidadãos conscientes
Paladinos da democracia
Lutando contra a hipocrisia
Evitando o erro Crasso
Dessa crise armada
Por batuta temos a luz do dia
Estamos na labuta
Com a certeza
De que a nossa fortaleza
É feita da esperança
De não retrocedermos a dias piores
Para os quais a mídia cega
Nega
Por isso não podemos ceder
Pondo a História na balança
O povo é o verdadeiro herói
Contra o qual tudo corrói
Os abduzidos querem ser Moro
E o japonês da Federal
Seguindo o ritual da estupidez
Tornozeleira eletrônica
Não é arma biônica
Contra a corrupção
Mas, prova desta
O que atesta
Toda esta manipulação
Ateu Poeta
12/08/2016
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