95-O VENENO DA LOUCURA
Não serei aquele
Que age com envergador
Criando círculos concêntricos
Para não morrer de dor
Quem bebeu o veneno da loucura
Dirá que o melhor é ditadura
Que a doença é o que cura
Sem nenhuma lisura
A inflação vem socorrer
Os bandidos
Que estão no poder
Para sempre garantidos
Querer o melhor
É tratado como se fosse paixão
O fim tão previsto
Eu nunca vi
São tantos vagões
De um mesmo trem
Quem lutar além
Dirá: sobrevivi
São patos
São PECs
Volta ao pau-a-pique
Os ladrões do Brasil
Vivem dando chilique
Querem ir à Disney
Pois são extremos de chique
Ladram desde o pau-brasil
O seu ódio é tão vil
Massacram professores
Atiram em estudantes menores
Que nem são infratores
Ao povo chamam de vândalos
Um povo injustamente pela História difamado
Nenhum rival por eles
Jamais fora dizimado
O papel registra as mentiras
Dos mais fortes
A verdade permanecerá velada
Enquanto a vítima calada
Morre de fome ao relento
Ou por puro espancamento
Com ou sem lamento
Balas e bombas ao vento
O inimigo dos tiranos
É o conhecimento
Enquanto os imbecis latem
Contra quem lhes deu a mão
Aplaudem Cunha e Calheiros
Chamam Dallagnol e Moro de guerreiros
E se mascaram de Japonês da Federal
A direita mastiga os direitos
De toda uma nação
Devorando quaisquer perspectivas
De melhoria para o cidadão
Propagam que para sair do buraco
Com sabedoria fina
Têm-se que cavar mais
Até o caos do cais
Sair na China
Onde haverá outra medicina
Com ostracismo, cinismo e lentidão
Meritocracia, hipocrisia e imensa ilusão
E que a crise é culpa do aposento
Daí, ninguém mais estará isento
De trabalhar feito um jumento
Para manter o PSDB
DEM e PMDB
A trilogia do mal
Da ganância descabida
Em Maçonaria embebida
Sangrento e macabro ritual
Ateu Poeta
14/12/2016
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